07 - A Obra De Cristo — Ressurreição Por Causa de Nossa Justificação | W. Nee
A Obra De Cristo — Ressurreição Por Causa de Nossa Justificação
A RESSURREIÇÃO DO SENHOR É A PROVA DE QUE DEUS ACEITOU SUA REDENÇÃO
Muitos de nós temos tido experiência trabalhando com negócios. Suponha que você tenha uma secretária que lhe apresentou um projeto. Após olhá-lo, você pode escrever “Muito Bem” nele. Isso significa que o trabalho está aprovado; está tudo certo. Agora ele pode ser concretizado. O Senhor morreu por nós e a obra foi consumada. A ressurreição do Senhor Jesus é o sinal de “Muito Bem” de Deus na obra e na morte do Senhor Jesus. Isso significa que essa morte está agora aprovada. O problema do pecado do homem está agora resolvido. Assim, uma vez que o Senhor ressuscitou, o problema dos nossos pecados está completamente resolvido. Se o Senhor não tivesse ressuscitado, embora a redenção tivesse sido cumprida, nosso coração seria mantido em suspense. Ainda haveria certa inquietação em nós, pois apesar de sabermos que a redenção tinha sido cumprida, não saberíamos se ela tinha sido aceita. Quando percebemos que fomos totalmente redimidos de nossos pecados? Quando vimos que o Senhor Jesus ressuscitou. A ressurreição é a prova. Ela nos mostra que a cruz foi justa e a redenção foi aprovada. A ressurreição é a prova de que a obra da cruz foi aceita e recebida por Deus.
Consideremos uma ilustração. Suponha que eu deva a uma pessoa certa quantia. Eu posso dever-lhe tanto que não haja meios de pagar meu débito. Essa, naturalmente, não é uma boa ilustração, mas vamos usá-la aqui com o propósito de esclarecer um aspecto da verdade. Isso não deve ser aplicado a todos os aspectos da verdade. Digamos que eu vá a um irmão e lhe diga: “Você conhece muito bem a pessoa para quem estou devendo. Vocês dois são bons amigos. Por favor, interceda por mim. Não tenho meios de pagar o que devo, mesmo se penhorar tudo numa loja de penhores. Estou com dificuldade até para meu próprio sustento hoje. Faça-me esse favor de qualquer maneira”. Meu credor não mora aqui em Xangai; ele mora em Soochow. A meu pedido, o irmão faz uma viagem especial a Soochow e diz ao homem: “O sr. Nee é verdadeiramente pobre. Ele não pode nem se sustentar. Esta pequena soma de dinheiro nada significa para você. Por que não o libera de sua dívida?” Suponha que meu credor seja muito generoso. Ele diz: “Uma vez que você veio pedir pelo débito do sr. Nee, eu esquecerei o assunto. Ele não precisa devolver-me coisa alguma. Devolva-lhe esta nota promissória”. Então, ele prossegue e diz a esse irmão: “Não nos encontramos há anos. Uma vez que somos bons amigos e uma vez que você está aqui em Soochow, você deve fazer uma visita ao Monte Tigre. Por que você não fica aqui por alguns dias?” Ele o convida a ficar em Soochow e prodigamente o hospeda. Suponha que esse irmão tenha partido no dia 10 de maio e acertou a questão naquele dia. No entanto, até 20 de maio, ele ainda não voltou a Xangai. Enquanto ele está festejando em Soochow, eu estou aflito em Xangai. Eu não sei se o irmão resolveu o assunto ou não. Talvez ele não tenha voltado por alguma dificuldade. Ele não voltou no trem noturno do dia 10 de maio. Talvez o assunto não tenha sido resolvido. Ele não voltou em 11 de maio. Nem em 19 ou 20. Enquanto ele não volta, meu coração não pode ter paz, pois não sei se tudo está certo. O assunto foi resolvido em 10 de maio, mas eu ainda não recebi notícias até 20 de maio. Enquanto ele não volta, meu assunto não está resolvido. Eu ainda me considero um devedor e meu coração ainda está desassossegado. Quando tratarão do assunto? Somente quando ele voltar de Xangai eu saberei se o assunto foi resolvido. Amigos, isso ilustra a ressurreição do Senhor Jesus. Quando Ele morreu por nós, Ele resolveu o problema do pecado. Assim que Ele morreu, a questão do pecado foi solucionada. Mas se Ele não tivesse ressuscitado dentre os mortos e se não tivesse voltado, então nosso coração estaria em suspense; não saberíamos o que tinha acontecido. O Senhor Jesus passou pela morte por nós. Ele sofreu a punição da lei e a ira de Deus por nós (Gl 3:13). Mas, se o Senhor Jesus não tivesse voltado, não saberíamos se a obra tinha sido concluída ou não. Não saberíamos se Deus tinha aceito a obra do Senhor. Por essa razão, o Senhor Jesus tinha de voltar. Ele tinha de ressuscitar. Assim nós soubemos que a obra foi realizada. Louvado seja o Senhor. A obra está cumprida. Se ela não tivesse sido cumprida, o Senhor não teria saído e ressuscitado. Sua ressurreição prova que nossos pecados foram totalmente solucionados.
Romanos 4:25 diz: “O qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação”. Por que o Senhor Jesus foi entregue? Por causa das nossas transgressões. Se não tivéssemos nenhuma transgressão, o Senhor jamais precisaria ter sido entregue. Foi por causa das transgressões que o Senhor foi entregue ao homem. Do mesmo modo, Sua ressurreição foi por causa de nossa justificação. No grego, as duas frases têm a mesma estrutura. Jesus foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. Alguns tradutores da Bíblia têm interpretado mal a explicação de Paulo. Eles pensam que a ressurreição é para que o homem seja justificado. Eles pensam que primeiro vem a ressurreição do Senhor, então nossa justificação. Mas o que Paulo estava dizendo e o que o Espírito Santo estava dizendo, é que o Senhor Jesus ressuscitou porque fomos justificados. Resumindo, o Senhor ressuscitou porque fomos justificados. Algumas versões dizem que a ressurreição vem primeiro, então a justificação. Mas o Espírito Santo diz que a justificação ocorreu antes da ressurreição. Primeiro, há a questão das nossas ofensas. Depois há a morte do Senhor. Do mesmo modo, primeiro há nossa justificação, depois há Sua ressurreição. Ele foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. Isso significa que a ressurreição do Senhor Jesus é a prova da nossa justificação. É porque fomos justificados que Deus ressuscitou o Senhor Jesus. Uma vez que o Senhor satisfez a justa exigência de Deus, Deus O ressuscitou.
Meu amigo, agora devo anunciar-lhe algumas notícias muito boas. Embora alguns tenham crido no Senhor, ainda estão com medo e tremendo. Eles se sentem como se estivessem caminhando à beira de um precipício ou sobre uma fina camada de gelo. Eles pensam que depositaram sua alma, sua vida e seu futuro na cruz do Senhor. Eles não sabem se confiar no Senhor dessa forma é seguro ou não. Se descobrirem mais tarde que essa confiança não resulta em salvação, então estarão em apuros. Eu posso crer na cruz de Jesus para a redenção dos meus pecados hoje. Mas se naquele dia ela não produzir efeito, então estarei em apuros. Hoje posso dizer que não é uma questão de fazer o bem ou guardar a lei e que tudo o que tenho de fazer é confiar na cruz de Jesus. Mas que acontecerá se naquele dia Deus disser que não está tudo bem? Que vou fazer? Como posso saber hoje que a cruz do Senhor é suficiente? Meu amigo, você não deveria olhar para a cruz; não deveria preocupar-se se a cruz faz sentido ou não e se está certa ou não. Tudo o que você precisa contemplar é a ressurreição do Senhor. Se a obra da cruz do Senhor não fosse adequada ou correta, Deus não O teria ressuscitado. Portanto, Ele ressuscitou porque nós fomos justificados. Visto que fomos justificados quando cremos no sangue de Jesus, o Senhor Jesus foi ressuscitado.
RESSURREIÇÃO POR CAUSA DE NOSSA JUSTIFICAÇÃO
A ilustração que demos pode não ter sido muito boa. Deixe-me dar uma ilustração mais apropriada. Em vez de dizer que eu devo certa quantia, digamos que pequei. Neste caso, um irmão não iria interceder por mim; em vez disso, ele suportaria a minha punição, se é que há tal item na lei de tomar sobre si a punição de outros. Eu pequei e devo ficar na cadeia por três meses ou ser confinado a um trabalho braçal por dois ou três meses. Mas agora tenho uma doença cerebral, uma cardíaca, um problema pulmonar, uma disfunção renal e todos os tipos de doenças. No entanto, esse irmão é muito saudável e está disposto a substituir-me. Quando saberei que o meu caso foi resolvido? Eu deveria estar na cadeia. Mas ele foi em meu lugar. Embora eu não tenha passado um dia na cadeia e esteja calmamente em casa cuidando dos meus negócios como de costume, enquanto ele está na cadeia, meu coração ainda não tem paz. Temo que um dia o juiz diga que ele não pode ser meu substituto e que tenho de ficar preso. Somente quando chegar o dia em que ele estiver em liberdade, andando pelas ruas, é que saberei que o meu caso está solucionado. Se o meu caso não estivesse resolvido, ele não estaria em liberdade. O Senhor Jesus morreu por nós. Mas nós não sabemos o que Deus tem a dizer a esse respeito. Sei que o Senhor veio para redimir-nos do pecado. Mas como sei que Deus aprovou essa maneira de redenção? Eu não sei se a redenção do Senhor é adequada ou apropriada. Não sei se a obra redentora do Senhor foi totalmente resolvida. Mas uma vez que o Senhor saiu da morte, eu reconheço que todas as coisas foram solucionadas.
No ano passado, quando estávamos comprando um terreno, algumas vezes eu mesmo levei o dinheiro ao banco. Uma parte foi em cédulas. A outra parte foi em moedas. Eu as embrulhei num grande pacote e escrevi num documento de depósito do banco a quantia total do depósito. Então entreguei o embrulho. Pensei que se alguma nota ou moeda fosse falsa, eu teria de preencher outro formulário de depósito. Enquanto esperava no balcão, eu estava apreensivo. Como saber se a quantia estava correta? Como saber se todas as cédulas eram verdadeiras? Como saber se todas as moedas eram verdadeiras? O caixa às vezes tomava uma nota e a examinava sob a luz. Após ter contado todo o dinheiro, ele pôs sua assinatura no papel e o passou a um funcionário superior que também o assinou. O papel então foi passado a um outro homem sentado do lado oposto a ele e que também o assinou. Finalmente, o papel me foi devolvido. Aí, então, tive certeza de que a transação fora concretizada e levei o documento para casa. Não tinha de me preocupar se as notas eram genuínas ou as moedas verdadeiras. Uma vez que as três assinaturas eram verdadeiras, tudo estava certo. Se depois de voltar para casa ainda estivesse preocupado por alguma nota ser falsa e não pudesse comer ou dormir por causa disso, haveria algo errado com a minha mente. A questão não é mais se as notas tinham a cor certa, a impressão certa ou a textura exata do papel. Uma vez que o banco pegou o dinheiro e autenticou o recibo, o dinheiro era verdadeiro e todos os problemas acabaram. Do mesmo modo, uma vez que vemos o Senhor ressurreto, tudo está certo. A ressurreição do Senhor nos diz que fomos justificados. Que significa para nós o fato de sermos justificados? Significa que Deus reconheceu a redenção de Jesus, Seu Filho. Depois disso, Ele nos justificou e, então, ressuscitou Seu Filho. A ressurreição testifica que Sua morte foi adequada. Assim, se você ainda não tem paz e não conhece qual o ponto de vista de Deus sobre sua salvação e se pode ser salvo diante de Deus por meio do Senhor Jesus, tudo o que você precisa perguntar é se o Senhor ressuscitou. Sua morte é para a redenção. Sua ressurreição é para a justificação. Sem justificação, Ele não poderia ressuscitar. Eis por que sempre digo que a ressurreição é o recibo emitido por Deus pelo sacrifício que o Senhor Jesus ofereceu. A ressurreição é o recibo de Deus para nós. Ela reconhece o pagamento como adequado.
Se acredita em determinada pessoa e sabe que ela tem bom crédito, não precisa necessariamente de um recibo dela para que você lhe empreste cem, mil ou até dez mil dólares. Você sabe que ela não vai fraudá-lo. Mas se é uma pessoa que você não conhece, alguém com quem você não tem afinidade e de cujo crédito nada sabe, você decididamente exigirá uma garantia. Você não sabe o que ela pode fazer com seu dinheiro. Graças ao Senhor. Ele sabe que somos de pequena fé. Ele sabe que duvidaríamos e que não acreditaríamos Nele imediatamente. Embora nos tenha dado Seu Filho e O tenha levado a sofrer um julgamento e a cumprir a redenção e até mesmo tenha declarado que todo aquele que receber Seu Filho seja justificado, Ele sabia que o homem ainda não creria Nele. Eis por que Ele ressuscitou Seu Filho dentre os mortos para ser uma prova de nossa justificação. Seu Filho é a prova de nossa justificação diante Dele.
Meu amigo, agora você tem um recibo em seu bolso. Suponha que eu seja salvo agora, mas após alguns anos Deus diga: “Agora você deve ir para o inferno. Você deve entrar na perdição eterna”. Evidentemente, isso é algo que nunca acontecerá. Eu perguntaria: “Por quê?” Suponha que Ele dissesse: “Porque você pecou. Você não é bom”. Eu diria: “O Senhor Jesus não cumpriu a redenção?” Suponha que Ele dissesse: “A redenção de Jesus não é suficiente, você deve ir para o inferno”. Eu então diria: “Por que a redenção do Senhor não é suficiente?” Deus poderia dizer: “Não pense que Eu sei tudo. Quando Eu digo que não é suficiente, significa que não é suficiente”. Que diria eu então? Eu diria que realmente havia agido errado, mas que creio na redenção do Senhor. Mas Deus diz que apesar de a redenção do Senhor ter sido realizada, ela não seria completa. Eu então lhe diria: “Se a obra de redenção do Senhor não foi totalmente suficiente, o Senhor não deveria tê-Lo ressuscitado. Ao ressuscitá-Lo, o Senhor nos está dizendo pela ressurreição que tudo está certo. Como pode dizer agora que não é suficiente?” Se eu dissesse isso a Deus, até Ele teria de reconhecer que eu estou certo. Aleluia! O propósito de Sua ressurreição é mostrar-nos que Suas obras são adequadas.
Se não houver ressurreição entre nós, então, como saber o que aconteceu na cruz? Como saber o que o Senhor Jesus negociou com Deus na cruz? Ouvimos estas palavras na cruz: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (Mt 27:46). Outra palavra que ouvimos é: “Está consumado!” (Jo 19:30). Uma passagem nos diz que Deus O abandonou; outra nos diz que estava consumado. Se o Senhor Jesus tivesse apenas morrido, então todo o mundo poderia apenas ter esperança Nele; não poderia ter segurança Nele. O homem poderia ter esperança de receber vida eterna Nele. Poderia ter esperança de ser justificado e perdoado Nele. Mas nunca poderia ter a segurança para dizer que está salvo ou que recebeu a vida eterna ou que seus pecados foram perdoados ou que Deus o justificou. A razão de eu ter hoje a segurança de que meus pecados foram perdoados e que fui salvo pela fé, é que eu vi a ressurreição do Senhor Jesus. Sua ressurreição mostra-nos que a cruz satisfez o coração de Deus.
A BÍBLIA NOS LEVA A CRER NA RESSURREIÇÃO
Há outra coisa que é igualmente especial. O Novo Testamento nos diz para crer que Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos. A Bíblia não diz que a cruz ou a morte do Senhor Jesus sejam o objeto de nossa fé. Antes, ela diz que a ressurreição é o objeto de nossa fé. Creio que todos conhecemos o versículo 9 de Romanos 10: “Se, com a tua boca confessares Jesus como Senhor, e em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Por que a Bíblia não nos pede para crer na cruz do Senhor Jesus, mas nos pede para crer em Sua ressurreição? Por que a Bíblia nunca nos pede para crer na cruz do Senhor Jesus, mas nos pede para crer que Deus O ressuscitou dentre os mortos? Devemos considerar um pouco essa questão. Isso é algo muito crucial. Se dependesse de nossa leitura da Bíblia, pensaríamos que a cruz é a coisa mais importante, e que deve haver ao menos uma palavra que diga que devemos crer na morte do Senhor na cruz. Mas não há uma palavra sequer sobre isso. Por que é assim? Um irmão pode alegar que se Cristo não ressuscitou, a nossa fé é vã. É verdade que por duas vezes em 1º Coríntios 15 é dito que se Cristo não ressuscitou, então nossa fé é vã (1Co 15:14, 17). Mas essa palavra não nos ajuda a resolver o problema. Pelo contrário, torna nosso problema ainda mais difícil. Se não há ressurreição, a nossa fé é vã. Portanto, a ressurreição é algo em que devemos crer. Sabemos que a redenção é uma questão entre Deus e o Senhor Jesus. Não é uma exigência de Deus sobre o homem. A redenção não é algo que o Senhor Jesus tenha feito para satisfazer o coração do homem. Ela é o Senhor Jesus satisfazendo a exigência de Deus quanto à santidade, justiça e glória. A morte do Senhor Jesus e a obra redentora que Ele realizou são transações que se deram entre Deus e o Senhor Jesus. Não é algo que é anunciado como objeto de nossa fé. A base de nossa fé é o fato de Deus haver ressuscitado Jesus, dentre os mortos.
Assim, hoje nossa fé não está no sangue do Senhor Jesus redimindo-nos dos pecados. Nunca poderemos compreender plenamente essa questão. Até mesmo um homem tão espiritual como Andrew Murray, que conhecia tão bem a Deus, disse que não sabia quanto valor há no sangue do Senhor Jesus. Mesmo quando ia diante de Deus, somente podia orar: “Deus, não sei qual o valor do sangue do Teu Filho diante de Ti. Mas eu Te peço que todo o valor do sangue do Teu Filho seja percebido em mim”. O sangue do Senhor Jesus é de tal importância que se eu pudesse dizer tudo, não seria capaz de receber tudo o que Ele fez e Sua obra seria limitada pelo meu falar.
Não conhecemos o valor do sangue do Senhor Jesus, mas conhecemos o valor da ressurreição do Senhor Jesus. O sangue do
Esta noite posso dormir bem porque o Senhor Jesus ressuscitou. Se o Senhor não tivesse ressuscitado, mesmo que Ele tivesse morrido e nos redimido, ainda não poderíamos dormir em paz. Como sei que Seu sangue é suficiente? Como sei que o problema do pecado foi resolvido? Aleluia! Há a ressurreição. Porque fomos justificados, Ele ressuscitou. Portanto, cremos na ressurreição. Não sei quantos estão sentados aqui esta noite que ainda estão preocupados com a salvação, que ainda duvidam e não estão seguros. Quando você se pergunta se confia em Jesus, pode dizer que sim. Quando se pergunta se crê que Jesus morreu por você, também pode dizer que sim. Mas você ainda tem uma pergunta. Você pode pensar que crer em Jesus não é suficiente para ser perdoado dos seus pecados, que você tem de fazer ainda algumas boas obras. Ainda pode pensar isso e aquilo. Mas você só precisa saber de uma coisa. Por que Deus ressuscitou o Senhor Jesus? Por que Deus emitiu um recibo? O fato de Deus querer emitir um recibo para você, prova que a quantia que você depositou está correta. Quando Deus ressuscitou a Seu Filho dentre os mortos, foi uma prova de que a redenção que Seu Filho realizou foi algo correto. Deus não pode fazer nada injusto. A ressurreição prova que a obra do Senhor Jesus é eficaz diante de Deus. Eis por que o Novo Testamento enfatiza tanto nosso crer que Deus ressuscitou Seu Filho dentre os mortos.
Os dois versículos que mencionamos anteriormente em 1 Coríntios 15 são muito preciosos. O versículo 14 diz: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé”. O versículo 17 então diz: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé”. Se Cristo não houvesse ressuscitado, ninguém saberia o que aconteceu com as coisas em que creu. Outra coisa maravilhosa é vista em 1º Coríntios 15 versículo 3 que diz: “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras”. Mas no versículo 17, é dito: “E, se Cristo não ressuscitou, (...) ainda permaneceis nos vossos pecados”. Os dois versículos acima não são contraditórios? O versículo 3 diz que Ele morreu pelos nossos pecados. Isso significa que Ele resolveu o problema dos nossos pecados. Por que o versículo 17 diz que se Cristo não ressuscitou, ainda permanecemos nos nossos pecados? Esse versículo é muito especial. Talvez você o mudasse para “Se Cristo não morreu por vós, ainda permaneceis nos vossos pecados”. Se mudássemos a palavra ressuscitou para morreu, imediatamente seríamos capazes de entendê-lo. Uma vez que Cristo morreu por nós, não mais estamos em pecado. Mas o versículo 3 diz que Cristo já morreu por nossos pecados. Agora o versículo 17 diz que sem a ressurreição de Cristo, ainda estamos nos nossos pecados. Que significa isso? Meu amigo, a questão é realmente muito clara. Por um lado, Cristo morreu por nossos pecados. Mas quando sei que não permaneço no pecado, e quando sei que fui libertado do pecado? Quando o Senhor Jesus ressuscitou. Foi quando o Senhor ressuscitou que percebi que fui redimido dos meus pecados. Temos de distinguir entre esses dois. A redenção e a libertação do pecado diante de Deus são devidas à morte do Senhor; não são devidas à Sua ressurreição. Mas para nós é a ressurreição do Senhor que percebemos em vez de Sua morte. Para meu credor, o débito é saldado no momento em que ele vê o dinheiro. Mas para mim é saldado quando vejo o recibo. Meu credor somente olha para o dinheiro e eu, para o recibo. Os olhos de Deus apenas vêem a morte do Senhor Jesus, e os nossos, a Sua ressurreição. Deus não precisa da ressurreição do Senhor como prova para Si. Ele sabe muito bem que a morte do Senhor é adequada para a redenção. O problema é que nós não sabemos. Não se entrega um recibo a quem recebe o pagamento. Entrega-se para quem paga. Não se prepara recibo para o credor. Todos os recibos são feitos para os devedores. Eles são emitidos para dar tranqüilidade ao devedor. Conseqüentemente, para Deus, a morte do Senhor é suficiente para os nossos pecados. Assim que Ele morreu, Deus ficou satisfeito. A ressurreição nos diz que Ele está satisfeito, que a morte do Senhor Jesus nos redimiu dos pecados. Mas se o Senhor Jesus não ressuscitasse, apesar de termos sido redimidos de nossos pecados, nós ainda não o saberíamos. Com a morte do Senhor Jesus, o problema do pecado está resolvido para sempre diante de Deus. Mas, sem a ressurreição do Senhor, do nosso lado não teríamos a certeza de que os nossos pecados estão realmente solucionados. O fato do perdão repousa em Sua morte. A certeza do perdão está em Sua ressurreição. A morte do Senhor Jesus nos redime dos pecados e a ressurreição do Senhor Jesus nos permite saber que fomos redimidos dos nossos pecados.
A MORTE DO SENHOR É PARA DEUS E SUA RESSURREIÇÃO É PARA NÓS
Assim, há esses dois lados na Bíblia. Sem a morte do Senhor Jesus por nós, não teríamos sido redimidos de nossos pecados. A Bíblia diz que Jesus morreu pelos nossos pecados. Mas vemos que nós mesmos permanecemos nos pecados. Embora Deus tenha terminado Sua parte da obra, do nosso lado, os problemas ainda não se resolveram. Por essa razão o Senhor Jesus teve de ressuscitar antes de sabermos que nossos pecados foram perdoados. A morte é para Deus, e a ressurreição é para nós. A morte é exigência de Deus e a ressurreição é exigência dos pecadores. A morte é a solução do pecado diante de Deus e a ressurreição é a remoção da dúvida no coração do homem. Com a morte, o registro do pecado é extinto. Com a ressurreição, ganhamos a prova do perdão e o veredito de inocentes. Graças ao Senhor pela ressurreição! Que acontece quando alguém se achega a Deus e quer saber se está salvo ou não? Tal pessoa pode ter crido verdadeiramente no Senhor Jesus Cristo. Mas ela ainda pode ter dúvida se está realmente salva. Agora, diante de Deus, o recibo já foi emitido. Se tal pessoa ainda quer duvidar, é porque ela escolheu a dúvida. Mas, se o Senhor Jesus ressuscitou, então nossos problemas foram resolvidos.
Por favor, lembrem-se dessas três passagens — Romanos 4:25; 10:9; 1 Coríntios 15:17. Esses três versículos nos mostram que a ressurreição foi cumprida por nós objetivamente. Até agora, vimos alguns itens: o pecado, a lei, a graça, a justiça de Deus, a obra realizada pela morte do Senhor Jesus e a obra realizada por Sua ressurreição.
Um irmão perguntou: Que significa 1 João 2:2? Eu responderia da seguinte maneira: As palavras “os pecados de” na frase “Pelos [pecados] do mundo inteiro” em algumas versões não existem no texto original. A versão revista e atualizada de João Ferreira de Almeida diz: “E Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”. Se esse fosse realmente o caso, então todo o mundo já teria sido salvo, pois o Senhor Jesus se tornou propiciação pelos pecados do mundo todo. Mas no grego se lê: “E Ele mesmo é a propiciação pelos nossos pecados; e não só pelos nossos, mas também por todo o mundo”.
Para um leitor do Novo Testamento entender a redenção do Senhor e Sua substituição, primeiro ele tem de saber a distinção entre nós mesmos e nossos pecados, isto é, entre o pecador e os pecados do pecador. Segundo, ele tem de saber a diferença entre todos e muitos. Terceiro, ele deve saber a diferença entre pecado e pecados. Há diferença entre os três pares de coisas: nós mesmos e nossos pecados, todos e muitos, e pecado e pecados.
A Bíblia diz muitas vezes que o Senhor Jesus morreu por todos. Mas nem uma vez ela disse que o Senhor Jesus morreu pelos pecados de todos. Em 2 Coríntios 5:14 diz-se que: “Um morreu por todos; logo todos morreram”. Paulo não podia dizer que desde que Um morreu pelos pecados de todos, todos morreram. O Senhor Jesus morreu por todos. Mas Ele não morreu pelos pecados de todos. Se o Senhor Jesus tivesse morrido pelos pecados de todos, então, crendo ou não, a pessoa poderia ser salva, pois todos os problemas de pecados estariam resolvidos. Mas o Senhor Jesus morreu por todos. Se formos a Ele, recebê-Lo-emos como nosso substituto e receberemos Sua redenção.
A Bíblia realmente diz que o Senhor Jesus morreu pelos pecados. Mas nesses casos, ela diz que Ele morreu pelos pecados de muitos e não pelos pecados de todos. Na noite passada, um irmão testou-me com um versículo. Ele me perguntou por que o livro de Hebreus diz que o Senhor Jesus foi oferecido por nossos pecados. Hebreus 9 versículo 28 diz: “Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”. Você pode ver que aqui, quando fala sobre Cristo tirar os pecados, é dito “para tirar os pecados de muitos”, e não “para tirar os pecados de todos”. A seguir, ele dá uma explicação: “Segunda vez aos que o aguardam”. Isso diz respeito a todos os que foram comprados pelo sangue. Estes são a grande multidão em Apocalipse 7:9-17. Esses são os muitos. Eis por que é dito que Ele foi oferecido pelos pecados deles. Mas não se pode dizer que Ele foi oferecido pelos pecados de todos. As palavras na Bíblia nunca são vagas, indefinidas. Se Cristo veio para tirar os pecados de todos, se Ele veio para tirar todos os pecados de todos no mundo, então não mais temos de pregar o evangelho. Mas este não é o caso. O que nós temos são os muitos.
Então, Mateus 26:28 relata que quando o Senhor Jesus tomou o cálice, Ele disse: “Porque isto é o Meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos, para perdão de pecados”. Novamente aqui temos muitos, e não todos. Se fossem todos, então os pecados de todas as pessoas estariam perdoados. A Bíblia apenas diz que o Senhor Jesus morreu por todos. Esta palavra simplesmente nos mostra que a morte do Senhor é algo aberto e que todos podem receber o benefício de Sua morte. Se houver alguém aqui que não seja salvo, hoje eu gostaria de dizer que Cristo morreu por você. Mas, quanto a mim, o Senhor Jesus morreu pelos meus pecados. Assim que você crer nisso, a eficácia da morte do Senhor operará sobre você e você terá parte nela. Mas você deve vir a Ele antes que a eficácia da morte do Senhor possa ser sua e possa operar em você. O Senhor Jesus morreu por todos, e Ele morreu pelos pecados de muitos. Há uma distinção entre os dois. Temos de atentar para isso.
Vamos ler mais duas passagens. Romanos 5:18-19 diz: “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos”. Se quisermos entender esses dois versículos, devemos ponderar sobre eles e prestar atenção a eles. Os leitores da Bíblia concordam que esses dois versículos são alguns dos mais difíceis no Novo Testamento. Devemos prestar atenção às palavras deles: Primeiro, no versículo 18 é dito: “todos os homens”, mas no versículo 19, é dito “muitos”. Segundo, no versículo 18 há a palavra grega eis, que é equivalente à palavra portuguesa para ou em direção a. Uma versão traduziu essa porção da seguinte maneira: “Pela ofensa de um, o juízo veio sobre todos os homens para condenação; da mesma forma, pela justiça de um o dom gratuito veio sobre todos os homens para justificação de vida”. Essa não é uma tradução muito fiel. O versículo pode ser assim traduzido: “Por meio de uma ofensa para condenação a todos os homens, assim também foi por meio de um ato justo para justificação de vida a todos os homens”. Agora devemos atentar mais minuciosamente nesse assunto. O versículo 18 fala sobre uma ofensa e o versículo 19 fala sobre um homem. A ofensa denota o pecado de Adão (Rm 5:14). O pecado de Adão foi para a condenação de todos os homens. Isso significa que aquela ofensa foi para a condenação de todos os homens. Perceberam que uma única vez foi o bastante? É como dizer que uma vez que uma pessoa faça fortuna, ela está preparada para comprar muitas coisas. A ofensa única foi para a condenação de todos os homens. Do mesmo modo, o ato único de justiça de Cristo foi para a justificação a fim de dar vida a todos os homens. Não é correto traduzir o versículo como a versão anteriormente mencionada o faz, pois isso significaria que por meio do único ato de justiça de Cristo, todos foram justificados e receberam vida. Qual é o significado de "eis" traduzido por “para” nesse versículo? Significa uma preparação. É como a impressão de muitas cédulas pelo governo no Banco Central. É uma preparação para, mais tarde, serem usadas para trocas. Mesmo que todos venham trocar as notas, o governo está preparado. O versículo 18 diz todos os homens. Isso significa que todos podem receber vida. Não há problema a esse respeito. Mas o versículo 19 é diferente; ele diz: “Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos”. Aqui temos os muitos. Pela desobediência de um homem, que é Adão, os muitos são feitos pecadores. Aqui não diz que todos os homens se tornaram pecadores. Por que isso é assim? Deixem-me dar-lhes um testemunho honesto. Pode parecer que eu esteja brincando. Mas seis anos atrás, quando li pela primeira vez sobre a diferença entre muitos e todos, eu estava um pouco preocupado com o apóstolo Paulo. Enquanto procurava o texto original, pensava que se Paulo usasse as palavras da forma que nossos tradutores fizeram, seria um desastre. Eu estava quase orando ali: “Não permita tal palavra ser todos, mas muitos”. Finalmente, descobri que realmente é muitos. Que significa dizer que pela desobediência de um todos os homens foram condenados? Isso significaria que todo o que está em Adão é pecador. Não haveria um justo sequer. Isso não seria tão sério. Mas a frase seguinte seria mais séria: Por um só ato de justiça, todos os homens foram justificados. Isso significaria que o evangelho não precisa mais ser pregado a quem quer que fosse, pois todos estavam salvos e justificados. Não há aqui menção da questão de crer ou não, e receber ou não. Por meio da obediência de um todos foram salvos. Até os incrédulos seriam salvos. Mas esse, logicamente, não é o caso. O que diz aqui é: “Por meio da obediência de um, muitos se tornarão justos”. Por isso, o que a obra do Senhor Jesus fez é para os muitos. Aqui, deve-se diferenciar todos e os muitos.
Ao mesmo tempo, devemos diferenciar entre nós mesmos e nossos pecados. Romanos 5:8 diz que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Mas 1 Coríntios 15:3 diz que “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras”. “Por nós” é uma preparação. Mas “pelos nossos pecados” é uma espécie de percepção. Mesmo que uma pessoa não tenha sido salva, ela pode até pregar o evangelho. Mas ela só pode dizer que Deus enviou Seu Filho para morrer por nós. Isso está absolutamente certo. Mas somente os que foram salvos podem dizer que Deus enviou Seu Filho para morrer por nossos pecados. Isso é porque nosso relacionamento com o Senhor Jesus é na questão dos pecados. Assim, podemos dizer que o Senhor Jesus morreu por nossos pecados. Em 1 Pedro 2:24 diz: “Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados”. Há uma diferença aqui. Podemos apenas dizer para um pecador que o Senhor Jesus morreu por ele; não podemos dizer-lhe que o Senhor Jesus morreu por seus pecados.
Se eu ilustrar isso por meio de um simples exemplo, isso irá ajudá-lo a entender melhor. Suponha que tomei dinheiro emprestado, mas não tenho como pagar. Um irmão sabe que o número da minha conta no Banco de Xangai é 51. Suponha que ele deposite uma quantia nessa conta. Então ele me escreve dizendo que depositou para mim uma quantia no banco e que agora posso reparar minha dívida. Ele depositou o dinheiro e sacrificou-se para arrumar esse dinheiro para mim. Mas deixem-me perguntar-lhes: A minha dívida já foi quitada? Eu posso saldar a dívida. O dinheiro está no banco. Mas o débito não foi quitado ainda. Somente quando eu for pessoalmente ao banco e retirar o dinheiro e quitar o débito é que posso dizer que esse irmão pagou o débito por mim. Da mesma forma, o Senhor Jesus morreu por nós. Essa morte foi preparada para nós. Mas é somente quando recebemos o Senhor Jesus que podemos dizer que Ele morreu por nossos pecados. Então, irmão, quando você citar 1 João 2:2, você deve ser cuidadoso com as palavras. Jesus Cristo se tornou a propiciação pelos nossos pecados, e não somente por nós, mas também por todo o mundo. Vocês podem ver quão minucioso o Espírito Santo é ao escolher as palavras por intermédio de Seu apóstolo. O Senhor Jesus morreu por nossos pecados. Mas a morte do Senhor Jesus não foi apenas por nós, mas por todo o mundo, para que todo o mundo possa receber essa morte. É necessário atentar nisto: Não acrescente as palavras os pecados a “todo o mundo”. É uma pena que muitos não tenham visto isso. Não podemos acrescentar coisa alguma à Palavra de Deus nem podemos subtrair coisa alguma dela (Ap 22:18-19).
Finalmente, ainda há uma coisa que precisamos enfatizar. É a diferença entre pecado e pecados. Não podemos dizer que o Senhor Jesus morreu pelos pecados de todo o mundo, pois pecados significam todas as transgressões e todas as punições que devemos sofrer. Se o Senhor Jesus veio morrer pelos pecados de todo o mundo, então todas as transgressões de todo o mundo foram removidas. Se um homem crer ou não, ele está salvo. Mas a Bíblia é muito cuidadosa no uso das palavras. Ela somente diz o pecado do mundo. Ela não diz os pecados do mundo. Em João 1:29 diz: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” A palavra pecado está no singular. O problema do pecado foi introduzido no mundo por meio de um homem e foi retirado do mundo por intermédio de um homem. O que é mencionado aqui é como o Filho de Deus lida, de modo “abstrato”, com o problema do pecado. Objetivamente falando, o pecado entrou no mundo de maneira “abstrata” por intermédio de Adão. Hoje, o Senhor Jesus está tirando e lidando com o problema do pecado de maneira “abstrata”. Isso não significa que Ele tomou a culpa do pecado de cada indivíduo. Se Ele tivesse tomado a culpa do erro de cada indivíduo, então todo o mundo já teria sido salvo. Agradecemos e louvamos ao Senhor porque a Palavra de Deus não deixa nenhuma brecha e nunca comete erros.
Jesus é o Senhor!