04 - A VIDA CRISTÃ REVELADA NA BÍBLIA.
"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo".
(Efésios 1:3)
(Efésios 1:3)
A EXPERIÊNCIA DO FRACASSO
Quando fomos salvos, a Graça de Deus encheu de gozo nosso coração. Naquela época, nossa vida encheu-se de esperança e achamos que desde aquele momento todos os nossos pecados ficariam sob nossos pés. Pensamos que dali em diante poderíamos vencer tudo. No momento de nossa salvação acreditamos que não havia nenhuma tentação tão grande que não pudéssemos vencer, nem dificuldades que não pudéssemos superar. Nosso futuro estava cheio de esperança gloriosa. Pela primeira vez, experimentamos a paz do perdão e o aroma do gozo. Nessa ocasião era muito agradável e fácil ter comunhão com Deus. Sentíamo-nos cheios de gozo e felicidade. Até o céu estava mais perto de nós. Nada nos parecia impossível. Nessa época achávamos que cada dia seria um dia de vitória.
Entretanto, essa maravilhosa condição não durou muito e essa maravilhosa esperança não se fez realidade. Os pecados que críamos que haviam passado ou que havíamos vencido, de repente retornaram. Pensávamos que os havíamos deixado para trás, mas voltaram. Nosso antigo mau gênio retornou; o orgulho voltou e nossa inveja surgiu outra vez. Talvez tentássemos ler a Bíblia, mas era inútil. Talvez orássemos, mas esse doce sabor já não havia mais. Aquele zelo que tínhamos pelas almas perdidas haviase desvanecido. O amor começou a minguar. Alguns assuntos, sim, haviam sido solucionados, mas outros não os pudemos resolver. Nossa canção diária tornou-se uma canção de derrota e não de vitória. Em nossa vida cotidiana experimentamos mais fracassos que vitórias. Começamos a sentir um grande vazio interior. Ao comparar-nos com Paulo, João, Pedro e outros cristãos do primeiro século, concluíamos que havia uma grande diferença entre a experiência deles e a nossa. Não podíamos ajudar os outros. Podíamos somente falar do aspecto vitorioso de nossa experiência. Não conseguíamos falar-lhes daquilo em que havíamos fracassado. Achávamos que os dias de vitória eram poucos, e que os dias de fracasso eram numerosos. Vivíamos diariamente na miséria. Essa é a experiência comum de muitos cristãos.
Entretanto, essa maravilhosa condição não durou muito e essa maravilhosa esperança não se fez realidade. Os pecados que críamos que haviam passado ou que havíamos vencido, de repente retornaram. Pensávamos que os havíamos deixado para trás, mas voltaram. Nosso antigo mau gênio retornou; o orgulho voltou e nossa inveja surgiu outra vez. Talvez tentássemos ler a Bíblia, mas era inútil. Talvez orássemos, mas esse doce sabor já não havia mais. Aquele zelo que tínhamos pelas almas perdidas haviase desvanecido. O amor começou a minguar. Alguns assuntos, sim, haviam sido solucionados, mas outros não os pudemos resolver. Nossa canção diária tornou-se uma canção de derrota e não de vitória. Em nossa vida cotidiana experimentamos mais fracassos que vitórias. Começamos a sentir um grande vazio interior. Ao comparar-nos com Paulo, João, Pedro e outros cristãos do primeiro século, concluíamos que havia uma grande diferença entre a experiência deles e a nossa. Não podíamos ajudar os outros. Podíamos somente falar do aspecto vitorioso de nossa experiência. Não conseguíamos falar-lhes daquilo em que havíamos fracassado. Achávamos que os dias de vitória eram poucos, e que os dias de fracasso eram numerosos. Vivíamos diariamente na miséria. Essa é a experiência comum de muitos cristãos.
Quando fomos salvos, pensamos que já que nossos pecados haviam sido perdoados, nunca retornariam. Achamos que a paz e o gozo experimentados permaneceriam sempre conosco. Lamentavelmente, os pecados e as tentações voltaram. As experiências elevadas tornaram-se poucas e as experiências baixas tornaram-se constantes. Houve menos momentos de gozo e os momentos tristes tornaram-se mais freqüentes. Nessa situação experimentamos duas coisas: de um lado as tentações, o orgulho, a inveja, e o mau gênio voltaram; e de outro, esforçamo-nos para nos reprimir. Assim que esses pecados retornam, esforçamo-nos para refreá-los e impedir que se manifestem. Os que conseguem refrear-se, acham que venceram, e os que não conseguem, vivem num círculo vicioso de fracasso, vitória, pecado e remorso. Como conseqüência, caem num desânimo profundo. Pouco depois de ser salvos, reprimem seus pecados de modo consciente ou resignam-se pensando que a vitória é impossível. Tornam-se negativistas e se desanimam. De um lado, experimentam alguma vitória; mas de outro, experimentam muitos fracassos. Quando conseguem refrear-se, seus pecados são detidos temporariamente; mas quando caem cedem ao inevitável destino de cometer pecados.
Irmãos e irmãs, gostaria de lhes fazer uma pergunta diante de Deus. Quando o Senhor Jesus foi à cruz, esperava que tivéssemos a experiência que temos hoje? Quando foi crucificado, Ele sabia que nossa vida seria vitoriosa num dia e derrotada no dia seguinte? Sabia que seríamos vitoriosos pela manhã e derrotados à noite? Será que Suas realizações na cruz são insuficientes para fazer com que O sirvamos em santidade e justiça? Será que Ele derramou Seu sangue na cruz com a finalidade de livrar-nos somente do castigo do inferno, mas não da dor do pecado? Será possível que o Seu sangue derramado na cruz é suficiente só para nos salvar da dor do pecado no futuro, sem nos salvar da dor do pecado no presente? Oh! irmãos e irmãs, não posso evitar dizer "Aleluia!" O Senhor de fato realizou tudo na cruz! Na cruz Ele não só colocou um fim à dor do inferno, mas também à dor do pecado. Ele não apenas lembrou-se da dor do castigo do pecado, mas também da dor do poder do pecado. Ele preparou um caminho de salvação para nós, que nos capacita a viver na terra da mesma maneira que Ele viveu. Irmãos e irmãs, Cristo não acabou só com o sofrimento do inferno, mas também com o sofrimento do pecado. Em outras palavras, Sua obra redentora não nos deu a posição e a base para sermos salvos apenas de maneira superficial, mas também para que fôssemos salvos plenamente. Não temos de viver da maneira que vivemos hoje. Temos de dizer: "Aleluia!" Porque há um Evangelho para os pecadores e também um Evangelho para os "cristãos pecadores". O Evangelho aos cristãos pecadores se prega da mesma maneira que a cruz nos foi pregada antes. Aleluia! Hoje há um Evangelho para os cristãos pecadores.
Livro: "A Vida Que Vence" - (Watchman Nee).
Jesus Cristo é o Senhor, o único e suficiente Salvador.