#5 | A ECONOMIA DO PAI
A ECONOMIA DO PAI
Deus Pai é a fonte universal de todas as coisas. Ele é invisível e inacessível. Como Deus Pai, que habita em luz inacessível (1Tm 6:16), pode estar dentro de nós? Como podemos ver o Pai invisível? Se Deus fosse apenas o Pai, Ele seria inacessível e não poderia ser dispensado ao homem. Mas, mediante o arranjo Divino de Sua economia, Ele colocou a Si mesmo em Seu Filho, a segunda pessoa da Trindade, para tornar-se disponível ao homem. Toda a plenitude do Pai habita no Filho (Cl 1:19; 2:9) e é expressada por meio do Filho (Jo 1:18). O Pai, como a fonte inesgotável de todas as coisas, está corporificado no Filho. O Deus incompreensível está agora expressado em Cristo, a Palavra de Deus (Jo 1:1); o Deus invisível é revelado em Cristo, a imagem de Deus (Cl 1:15). Portanto, o Filho e o Pai são um (Jo 10:30) e o Filho é até mesmo chamado de Pai da Eternidade (Is 9:6).
Antes, era impossível ao homem contatar o Pai. Ele era exclusivamente Deus e Sua natureza era exclusivamente divina. Não havia coisa alguma no Pai para transpor o abismo entre Deus e o homem. Mas agora, Ele não apenas corporificou-Se no Filho, mas também se encarnou na natureza humana. O Pai agradou-se de combinar Sua divindade com a humanidade no Filho. Mediante a encarnação do Filho, o Pai inacessível é agora acessível ao homem. Dessa maneira, o homem pode ver o Pai, tocá-Lo e ter comunhão com Ele por meio do Filho.
Podemos demonstrar esse relacionamento mergulhando um lenço branco em uma tinta azul. A divindade do Pai podia originalmente ser comparada ao lenço branco. Esse lenço, mergulhado na tinta, representa o Pai no Filho encarnando-se na humanidade. O pano branco agora tornou-se azul. Assim como o azul foi acrescentado ao lenço, a natureza humana foi acrescentada à natureza divina e as duas naturezas, que antes estavam separadas, tornaram-se uma. O primeiro estágio de Deus dispensar-se ao homem, portanto, é mediante Sua corporificação e encarnação no Filho como homem reproduzindo-se, assim, no homem.
Jesus é o Senhor!