25 - A queda do homem, suas consequências e a consciência.
A QUEDA DO HOMEM E SUAS
CONSEQUÊNCIAS.
CONSEQUÊNCIAS.
A queda do homem não foi parcial, mas completa e contínua. Ele não permaneceu sob o governo da consciência, mas continuou a cair. Como ele caiu ainda mais? Pela história da humanidade, vemos que a queda do homem para o pecado foi progressiva. Primeiro, ele caiu para a consciência, que o iluminava e governava. Mas ele não foi capaz de permanecer firme sob o governo da consciência, e caiu novamente. Depois do primeiro passo da queda, o homem tinha a consciência dentro de si que representava Deus para governá-lo. Mesmo assim ele a ignorava em tudo o que fazia, e caiu novamente. Nesse tempo começou a dispensação da lei, e o homem passou a ser penalizado caso desobedecesse à lei dos povos. Nessa situação ele havia caído ao extremo.
O ser humano é muito estranho: quanto mais é governado pelo homem, mais ele cai. Por exemplo, uma pessoa que é sempre supervisionada pelos pais fará coisas impróprias quando os pais não estiverem presentes. Um aluno também não cumprirá as regras quando não estiver sujeito aos regulamentos da escola. Se não houvesse policiais num país ou numa sociedade, o país todo seria cheio de crime. É por essa razão que os ladrões e bandidos não temem nem os céus nem a terra, mas temem as leis dos povos. Se tiverem como escapar da lei, farão muitas coisas más. Isso prova que o homem é totalmente caído.
Não há como de fato categorizar o homem. Se tivermos de fazer isso, podemos simplesmente dividi-lo em três categorias. A primeira é a mais elevada, mas poucos fazem parte dela. Essa categoria de pessoas vive diretamente na presença de Deus. Essas pessoas são cheias de luz, como o resplandecer do sol. No entanto o número de pessoas nessa categoria é muito pequeno.
Os que fazem parte dela são cristãos muito espirituais e santos. A segunda categoria também é composta de cristãos e também possui um número pequeno de pessoas. Ela compreende os que vivem pela consciência e possuem consciência muito aguçada. Os filhos nessa categoria não precisam da supervisão dos pais, os alunos não precisam dos regulamentos da escola e as pessoas comuns são obedientes à lei e não precisam ser governadas por policiais. Esse grupo de pessoas vive sob o governo da consciência. Elas não precisam do governo do homem, porque sua consciência as ilumina e as governa. Não farão nada que sintam não ser adequado.
Não há como de fato categorizar o homem. Se tivermos de fazer isso, podemos simplesmente dividi-lo em três categorias. A primeira é a mais elevada, mas poucos fazem parte dela. Essa categoria de pessoas vive diretamente na presença de Deus. Essas pessoas são cheias de luz, como o resplandecer do sol. No entanto o número de pessoas nessa categoria é muito pequeno.
Os que fazem parte dela são cristãos muito espirituais e santos. A segunda categoria também é composta de cristãos e também possui um número pequeno de pessoas. Ela compreende os que vivem pela consciência e possuem consciência muito aguçada. Os filhos nessa categoria não precisam da supervisão dos pais, os alunos não precisam dos regulamentos da escola e as pessoas comuns são obedientes à lei e não precisam ser governadas por policiais. Esse grupo de pessoas vive sob o governo da consciência. Elas não precisam do governo do homem, porque sua consciência as ilumina e as governa. Não farão nada que sintam não ser adequado.
Nenhuma lei pode governar o homem por completo, mas o governo da consciência excede muito o governo da lei. Essa é a segunda categoria de pessoas - os que vivem sob o governo da consciência.
A terceira categoria não é governada por Deus nem pela consciência. As pessoas nessa categoria não temem a lei dos povos ou os regulamentos da família. São capazes de fazer todo tipo de maldade.
Outra categoria de pessoas, entre a segunda e a terceira, é composta dos que vivem de acordo com a consciência e, ao mesmo tempo, aprendem a viver na presença de Deus. Esses são cristãos que avançam. Um cristão normal e que avança não vive somente pela consciência, mas também na presença de Deus.
Na queda, o homem caiu da presença de Deus para a consciência, e da consciência para a lei. Todos nós, em maior ou menor grau, temos esse tipo de experiência. Quando éramos mais novos, nossos pais diziam que não deveríamos roubar nem um doce. Se desobedecêssemos, nosso coração dispararia. Quando o fizéssemos pela segunda vez, nosso coração já bateria mais devagar. Na terceira vez, ele bateria bem mais devagar. Então na quarta vez que roubássemos um doce, nosso batimento cardíaco seria normal, porque nossa consciência já não teria mais sentimento. Na quinta vez, não sentiríamos medo de nada, senão ser pegos em flagrante pelos pais. Nesse ponto parecia que roubar doce não era nada; a única coisa que temíamos era ser pegos pelos pais. Do mesmo modo, na primeira vez em que colamos na escola, nosso coração disparou; na segunda vez, ele já bateu mais devagar; na terceira vez, o batimento cardíaco estava mais devagar ainda; na quarta vez, estava em ritmo normal. Contanto que não fôssemos pegos pelos professores, tudo estava bem. Que isso ilustra? Isso ilustra como caímos de nossa consciência para o governo humano.
Além do mais, com respeito a relações imorais entre homens e mulheres acontece o mesmo. A primeira vez que as pessoas fazem alguma coisa imoral, têm algum sentimento na consciência; na segunda vez, têm menos sentimento; na terceira vez, têm bem menos ainda; na quarta, não têm sentimento nenhum. Na quinta vez, têm pouco receio; temem somente as leis dos povos ou temem ser vistas pelos homens. Isso é a queda do homem do sentimento da consciência para o governo humano. Os ladrões e os salteadores estão no mundo todo; se não houvesse polícia ou governo, o caos do mundo estaria além de nossa imaginação.
A maioria das pessoas iníquas teme a punição da lei dos povos. O Senhor nos salva de viver dessa maneira. Após a salvação, se ainda fazemos coisas contrárias às regras de nossa família, aos regulamentos da escola ou às leis da sociedade, receio que não sejamos de fato salvos, ou, se somos, não nos parecemos cristãos. Deus nos salva do ponto mais baixo da queda. Uma pessoa não salva faz uma bagunça na família, na sociedade e na nação; essa é a queda do homem. Alguém salvo não necessita do controle dos pais em casa, porque já é um filho obediente; não necessita da supervisão da escola, porque já é um aluno que obedece às regras; também não necessita do controle da sociedade ou da nação, porque já é um bom homem, um cidadão que obedece à lei. Ele obedece à lei não porque a teme, mas porque vive pela consciência.
Na queda, o homem caiu da face de Deus para a consciência, e da consciência para o governo humano. O governo humano é o ponto mais baixo da queda do homem, o ponto em que a salvação de Deus o alcança.
Livro: "Os Puros de Coração". (Witness Lee)
Jesus Cristo é o Senhor, o único e suficiente Salvador.